Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.

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Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

SONETO DE ASSASSINATO

Quero assassinar! Anseio a morte breve!
Tentei sufocar, mas quê! Jamais morria!
Quando a sufocava, mais se debatia.
Se retoma o ar, com mais força se atreve!

Quero assassinar a quem me mata aos poucos,
Mas não é aos poucos que espero que morra:
Eu quero matar como quem mata à forca,
Quero ser da história este nó no pescoço!

Ou ser como tiro que dera em meu peito,
Mas que meu disparo tenha outro efeito:
Seja ele vingança a esta vil trapaça!

Quero assassinar! Anseio sua morte,
Pois já não aguento a minha triste sorte.
Morra esta paixão, minha cruel desgraça!

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